domingo, 20 de janeiro de 2013

Shadow of the Colossus






            Na minha análise sobre o VGL eu reforcei a apresentação de Shadow of the Colossus dizendo como a sua música era cativante e que o game era provavelmente um dos próximos da minha lista dos que ainda não joguei. Então, recentemente, pintou a oportunidade de eu comprar mais um jogo de PS3. Sabe aquela sensação quando você olha um jogo e sabe que vai gostar? Então, Shadow of the Colossus é esse tipo de jogo. O meu tipo de jogo. Foi o que eu escolhi. E, de quebra, ele ainda vinha num pacote junto com o ICO, outro título da mesma empresa.
O que eu ainda não sabia era que eu havia adquirido um dos melhores games já feitos pelas mãos do homem. Shadow of the Colossus é uma aventura imensa, com uma premissa linda, gráficos de deixar o queixo caído e uma trilha sonora estupenda. Possui um dos melhores feelings que eu já tive em qualquer jogo e ultrapassa todas as barreiras daquilo que é épico, empolgante, divertido e mágico.

O clássico começa com uma cutscene simples e calma, mostrando um garoto andando a cavalo por um desfiladeiro a caminho da Terra Proibida. É possível ver que o cavalo (que na verdade é uma égua) está carregando outro objeto além do garoto – algo que parece um corpo envolvido em um cobertor. Depois de passar por uma gigantesca fenda em uma montanha, os três chegam a uma ponte colossal que leva a um templo no centro da Terra Proibida. Eles atravessam a ponte e chegam ao templo, onde há um amplo salão com oito estátuas de cada lado e um altar no final. O jovem desce do cavalo e leva o corpo coberto por panos até o altar. Ele retira os panos, revelando uma mulher de cabelos compridos. Ela chama-se Mono, e ele, Wander. Não se sabe qual a relação entre os dois, tampouco a causa da morte de Mono. Wander reza para uma entidade chamada Dormin pedindo que a vida de Mono fosse devolvida. A entidade responde dizendo que, pelas leis dos mortais, quando um humano morre a sua alma jamais retorna. Porém, se todos os dezesseis ídolos naquele salão fossem destruídos, talvez isso não fosse impossível. Só que os ídolos não podem ser destruídos por um mortal. O único jeito de se fazer isso é matando os colossos dos quais os ídolos representam, mas Wander teria de fazer isso a um preço altíssimo. Determinado a salvar a amada, ele aceita o desafio sem hesitar, não sabendo quais as consequências que isso poderia trazer mais tarde.




Apesar dessa bela premissa, o jogo não explora muito o fator história. Todas as cutscenes no decorrer da aventura não contribuem para o enredo, apenas para as lutas contra os colossos, que são o principal foco do game. Os únicos personagens são um garoto determinado, uma entidade misteriosa e uma mulher morta (além da égua Agro). Não existem NPCs na vasta Terra Proibida. Aliás, não existe nada na vasta Terra Proibida além dos colossos. Nenhuma cidade ou vila habitada; nenhuma sidequest ou missão secundária; nem ao menos inimigos ordinários que não sejam bosses. Não posso dizer que o jogo peca em questão de conteúdo porque o fator “vazio” (se é que eu posso chamar isso de fator) contribui imensamente para que Shadow of the Colossus seja um jogo único, e não só mais um Zelda da vida.
A premissa é simplória, mas original. Apesar de o seu objetivo ser salvar a vida de uma mulher, não é como se ela tivesse sido raptada por um vilão nefasto. Ela está morta. E o único a quem o protagonista pode recorrer agora é uma entidade invisível de índole duvidosa. O protagonista Wander não é ninguém. Ele anda desajeitadamente e mal sabe usar uma espada. Não passa de um garoto normal metido a heroi, alguém desesperado para salvar a amada e que não vê opções se não fazer aquilo que considera correto. No decorrer do jogo, Wander vai incorporando as sombras demoníacas aprisionadas no interior de cada colosso, o que vai deixando-o mais forte, mais poderoso, mas ao mesmo tempo menos humano. Ao longo desta aventura, o garoto estará disposto a sacrificar tudo – tudo mesmo – apenas para salvar aquela a quem ele ama.  Se visto deste ponto de vista, Shadow of the Colossus pode ser considerado uma bela história de amor.



Na quest principal do jogo, seu objetivo é caçar, encontrar e matar todos os dezesseis colossos para devolver a alma a Mono. Os colossos são criaturas gigantescas que vivem em lugares diversos na Terra Proibida. Cada colosso possui um ou mais pontos fracos, que aparecem na forma de um sigilo brilhante e geralmente são localizados na cabeça ou na barriga. Não se sabe ao certo de onde essas criaturas vieram ou porque estão lá, se são naturais ou foram criados por alguém, se são realmente esses seres vivos meio orgânicos meio pedra que parecem ser. De fato, eles possuem um propósito no mundo, mas este só nos é revelado ao final do game.
Encontrar esses gigantes é fácil. Basta levantar a espada para cima que ela emitirá oito raios de luz que se fortalecem ao sol e enfraquecem nas sombras. Ao apontar para o local onde o colosso vive, todos os raios irão convergir na mesma direção, indicando o caminho a ser seguido. Matá-los já é outra história. Quase todos eles precisam ser escalados e cada um exige uma estratégia diferente para se fazer isso. Alguns até possuem mais de uma estratégia, dando liberdade de raciocínio ao jogador (e um elemento “puzzle” às batalhas). As únicas armas que você pode usar são uma espada e um arco e flecha, apesar de existirem várias outras que podem ser adquiridas nos modos subsequentes. O arco e flecha tira um mínimo de vida dos colossos, servindo apenas para chamar a sua atenção, irritá-los ou distraí-los. Em alguns casos, disparar uma flecha contra eles irá desencadear uma ação que ajudará a escalar o seu corpo. Porém, para matá-los, a arma ideal é a espada. Ela tira uma quantidade considerável da barra de vida dos colossos, se for um ataque bastante carregado, e faz o sigilo brilhar quando está próximo a ele, tornando-o visível. O engraçado é que, apesar de serem todos perigosos, nem todos os colossos são agressivos. Alguns irão te atacar no momento em que fizerem contato visual. Outros irão atacar apenas se forem perturbados. E as lutas contra os colossos ainda vão ficando cada vez mais difíceis, o que é bom, considerando que, mesmo que todo jogo possua dificuldade crescente, a maioria dos jogos que joguei mantinham o mesmo nível de dificuldade do início ao fim. Isso não acontece em Shadow of the Colossus. Os chefões não necessariamente seguem essa linha crescente de dificuldade, alguns são mais fáceis do que o anterior, mas nesse quesito posso dizer que o jogo agrada bastante e nunca vai fazer você sentir que o desafio é fácil ou pequeno demais.
Matar colossos não é só uma tarefa aparentemente impossível para alguém como o Wander. É também um fardo muito pesado, tanto para o personagem quanto para o jogador. A aniquilação de muitas dessas incríveis criaturas pode transmitir tanto uma sensação de realização e alívio quanto um sentimento de pena e culpa. A maioria deles estava apenas vivendo sossegadamente até você chegar e acabar com tudo. Alguns pareciam até estar em estado de hibernação. Tudo isso faz você se perguntar se realmente vale a pena continuar lutando; se as suas motivações não são egoístas; se aquele que está lhe ajudando pode ser realmente confiável, e isso traz uma das experiências mais emocionantes que eu já tive em qualquer jogo.


 
 
De tudo no jogo, o que eu mais gostei foi do design dos colossos. Todos eles parecem seres anciãos, revestidos por uma armadura de pedra caindo aos pedaços que dá um ar de antigo e abandonado. Em algumas partes, há uma penugem densa e orgânica que pode ser agarrada pelo personagem e o ajuda a subir pelo seu corpo, indicando que há algo vivo por debaixo da camada de pedra. Também é possível escalar a armadura de rocha dos colossos, mas apenas nas partes que possuírem bordas.
Falando em ancião, tudo no jogo parece ser muito antigo. E é justamente essa uma das coisas que eu mais gostei, dessa sensação de que você está em uma terra antiga e distante, longe da civilização e isolada do mundo. Os cenários são belos e naturais, mas ao mesmo tempo repletos de construções em ruínas, como se pertencessem a uma civilização perdida. Isso tudo dá ao jogo uma atmosfera de isolamento e seriedade maior do que em qualquer game que eu já tenha jogado. Quando você chama pelo cavalo, se ele estiver muito longe, Wander emitirá um assobio vazio e melancólico, o que se adequa muito ao final do jogo.
O overworld de Shadow of the Colossus é o maior que eu já vi em toda a minha vida. Ele é vasto, imenso e parece não acabar nunca. Só que não há nada para se explorar lá. Toda a “exploração” do jogo se resume à caçada aos gigantes. Enquanto a maioria dos jogos de aventura te convida a sempre sair do caminho pré-definido e seguir a sua própria trilha, em SotC não há praticamente motivo nenhum para não ir direto ao ponto. Eu diria que o game é muito linear nesse sentido. Tudo o que você faz é caçar e matar colossos. E você também não pode matá-los na ordem que quiser, há uma ordem rígida a ser seguida. Depois de matar o primeiro colosso, você automaticamente volta para o templo inicial e começa tudo de novo. Repita este processo 16 vezes e você termina o jogo. 
Muitas vezes eu me peguei saindo da rota por causa do senso de exploração que desenvolvi jogando Zelda. Só que aí eu me lembrava de que não há nada para ser explorado. O máximo que eu iria encontrar era um beco sem saída ou uma caverna vazia e sem vida. Para ser franco, seria injustiça dizer que não há absolutamente nada a ser explorado no jogo inteiro. Até há, porém essa exploração não é obrigatória e muito menos óbvia. Espalhados pelo overworld existem vários animais como falcões, pombas, morcegos, peixes e até jabutis. Um dos animais mais comuns é um lagarto que se separa em duas espécies: a de cauda preta e a de cauda branca. Se você matar os lagartos, é possível comer a sua cauda. Comer os de cauda preta apenas recupera uma fração da sua vida. Já comer as caudas brancas faz aumentar a sua barra de estamina.
É, você tem uma barra de estamina, que na verdade não é uma barra, mas um círculo rosa que fica em cima da sua barra de vida. Você gasta estamina pulando e escalando, e se a sua estamina acabar durante uma escalada, você obviamente irá cair. Felizmente, alguns colossos possuem plataformas e partes planas em seus corpos onde dá para descansar e recuperar a energia perdida. A sua vida também sobe sozinha, se você ficar algum tempo sem levar dano. Aliás, também é possível dar upgrade na barra de vida. Basta caçar todas as frutas que existem no jogo, o que aumenta um pouco a exploração, mas estas são bem mais fáceis de achar do que os lagartos de cauda branca.
Apesar de ser um jogo único, que foge ao rótulo de “só mais um jogo de aventura genérico”, é impossível não traçar um paralelo com Zelda, e é por isso que muita gente o considerou um plágio do clássico da Nintendo. Porém essa acusação não tem o menor cabimento. O único título de Zelda que realmente lembra Shadow of the Colossus é o Twilight Princess, que teve seu lançamento quase simultâneo ao de SotC no ocidente. Tanto os cenários quanto a trilha sonora são incrivelmente semelhantes, mas acontece que é mais fácil Zelda ter copiado Shadow of the Colossus do que o contrário porque a versão japonesa de SotC foi lançada em 2005, enquanto Twilight Princess foi lançado no ano seguinte. Bem, TP também possuía seu lançamento marcado para 2005 (mas foi adiado, como sempre), portanto não houve plágio de nenhum dos dois lados. Os dois jogos são excelentes a seu modo e não existem motivos para comparação nem rivalidade.

"Thy next foe is..."


Eu não vou mentir. Houve duas coisas que eu realmente não gostei no jogo. E essas duas coisas são a jogabilidade e a câmera. A jogabilidade não é necessariamente ruim, é só que ela é completamente diferente de tudo o que eu já vi. Aliás, onde já se viu apertar triangulo pra pular (triângulo!)? Também, quando eu estava escalando uma parede ou um colosso e queria pular pra cima, eu instintivamente puxava o analógico com o dedão, o que faz Wander pular pra trás. Por algum motivo, a jogabilidade de SotC é muito dura e presa, e faz você se sentir travado. Leva-se muito tempo para se acostumar aos controles, pois eles vão contra qualquer habilidade instintiva que possa se desenvolver jogando vídeo games. Além disso, nos piores momentos durante a ação, existe a possibilidade de o protagonista escorregar ou tropeçar, o que atrapalha muito. E ele ainda demora anos pra se levantar quando cai. Andar a cavalo também é uma tortura. Você não só demora a montá-lo (fiquei horas apertando triângulo perto dele que não adiantava) como ele parece ter vontade própria em alguns momentos. Se você deixá-lo solto, ele começa a andar sozinho sem nenhum motivo aparente. Ás vezes dá bug e ele parece estar dançando (eu admito, é engraçado). Enfim, andar a cavalo nesse jogo não é o que eu chamaria de agradável. Mas você não tem escolha, pois o overworld é tão absurdamente grande que ninguém em sã consciência ousaria atravessá-lo a pé. 
Falando em bugs, o game possui alguns glitches bem bizarrinhos, mas nada que mereça muita atenção. Exceto um que pode travar o seu jogo. Quando eu estava explorando o mapa procurando por lagartos, em um momento fui pular montado no cavalo por um pequeno penhasco, como os vários que existem espalhados pelas planícies da Terra Proibida. Se o morro não for muito alto, o cavalo pula dele sem problemas, e se tiver altura demais, o cavalo para na beira do abismo e se recusa a pular (bem parecido com Zelda). Mas quando fui pular por um de altura mediana, o jogo não sabia se fazia o cavalo pular sobre ele ou não. Resultado: eu e o animal ficamos presos no ar, com o cavalo ainda galopando enquanto flutuava a poucos centímetros do chão. Tentei de tudo, apertei todos os botões várias vezes, mas não tinha jeito, estávamos presos. Não tinha como sair dali, nem salvar o jogo. Tive de resetar e perder todo o meu progresso desde a última vez que salvei. Portanto, se for jogar, lembre-se de salvar sempre e tomar cuidado quando se estiver galopando. 



Por mais que a jogabilidade seja algo além da compreensão, ela não chega nem perto do que eles conseguiram fazer com a câmera. Em um game de aventura como Shadow of the Colossus, compreender o ambiente à sua volta é essencial para se vencer os desafios. Então como eles poderiam estragar algo como a câmera do jogo? Ela é completamente solta e você pode controlá-la usando o analógico, exatamente como na segunda versão de Metal Gear Solid 3, o que é ótimo, só que está longe de ser algo perfeito como em MGS. Ela sempre escolhe os piores ângulos possíveis, não deixa você olhar pros Colossos direito nem olhar em volta da maneira que quiser. E quando você tenta corrigi-la, ela é reajustada pelo jogo, o que torna a opção de controlá-la quase descartável. Até existe a opção no menu de desativar essa autocorreção, mas eu descobri isso tão tarde que já tinha quase me acostumado com a câmera.
 Eu já me peguei olhando pro chão muitas vezes quando eu queria olhar pro Colosso, ou o contrário, olhando pra cima, mas com a câmera muito perto do chão, o que é horrível. Ela devia estar sempre atrás do ombro do protagonista. É por causa de problemas assim que foi criado o sistema de lock-on – ou trava de mira – em Zelda. Você aperta um botão e a câmera fica fixada no inimigo, e todas as suas ações são automaticamente voltadas a esse inimigo. Até existe um sistema semelhante em Shadow of The Colossus, mas a câmera sempre escolhe ângulos horríveis. Por causa disso, eu não consigo olhar o Colosso direito ou de corpo inteiro, e quando consigo, o meu personagem desaparece da tela. Já em Zelda, a trava de mira funciona tão bem que é impensável como qualquer jogo na face da Terra possa utilizar um sistema diferente desse. A câmera admite um ângulo perfeito onde você consegue ver tanto o protagonista quando o inimigo de corpo inteiro na mesma tela. Mas em SotC isso quase nunca acontece, o que faz você de sentir estranho.
A pior parte é que ela bate nos objetos do cenário como se fosse algo físico que realmente existisse no jogo, como se houvesse uma câmera flutuante te seguindo que pudesse bater em qualquer coisa que passasse perto. Se você estiver muito próximo a uma pilastra e tentar virar a câmera, ela bate nela e para. Eu nunca vi nada igual a isso. É como se ela não pudesse contornar o objeto ou atravessá-lo. Acho que nunca mais encontrarei a câmera perfeita de Metal Gear Solid 3: Snake Eater – Subsistence. Será que é tão difícil assim fazer uma que seja tão perfeita quanto aquela?
Enfim, a jogabilidade e a câmera nesse jogo estão longe de ser intuitivas e vão fazer você questionar todas as suas habilidades como gamer. Eu sinceramente não sei o que eles estavam pensando quando bolaram esses comandos.

Agora, a trilha sonora do jogo. Ouça Revived Power, minha música preferida da trilha, que eu não preciso dizer mais nada:

                                             

Mas vou dizer mesmo assim. Essa é a trilha mais bela, mais densa, mais épica e mais emocionante que eu ouvi em muito tempo. E não é só isso. Cada uma das músicas possui todo um sentimento por trás. Algumas te fazem se sentir o maioral enquanto escala os colossos e os nocauteia sem piedade. Outras fazem você se colocar no lugar deles, sentir pena e quase – eu disse quase – ir embora e deixá-los em paz. Não é todo dia que se tem a oportunidade de se ouvir uma trilha sonora como a de Shadow of the Colossus. Se é verdade o que dizem sobre a essência de cada jogo estar contida em suas músicas, eu não tenho como negar isso em SotC.
Para finalizar, o jogo possui uma das maiores e melhores atmosferas que eu já presenciei. Você vai se sentir completamente imerso cavalgando pelas planícies ou se esgueirando pelos territórios dos colossos enquanto trava algumas das batalhas mais épicas de todo e qualquer vídeo game já criado. E quando eu digo imersão, estou falando de algo do nível de poder sentir o pelo deles tocando a sua mão ou a superfície rochosa dos gigantes enquanto faz o personagem na tela escalar os seus corpos. E, acredite em mim, não é sempre que se pode ter uma experiência como esta.
Shadow of the Colossus é a aventura única e emocionante que não pode ficar de fora do seu currículo gamer. Contém ação, diversão, romance e certa dose de suspense, e ainda por cima possui um final cem por cento original que foge aos finais convencionais da maioria dos games e vai te deixar de queixo caído. Apesar de ter alguns detalhes que incomodam ou atrapalham o seu aproveitamento, vale a pena passar por isso e experimentar aquele que é considerado por muitos o melhor jogo da biblioteca do PS2, agora também para PS3.




Fatores ruins:


- Jogabilidade inimaginavelmente bizarra


- Câmera infeliz

- Overworld vazio

- Ausência de NPCs

- Quest principal repetitiva


Fatores bons:

Belíssima trilha sonora

- Gráficos excelentes

- Cenários naturais

- Overworld colossal

- Boss battles épicas

- Excelentes designs dos colossos

- Variedade estratégica

- Atmosfera fantástica

- Nível de dificuldade crescente

- Imersão


Nota: 95/100


Parágrafo-resumo (agora colocarei um resumo no final de cada post para os preguiçosos que não têm saco de ler tudo):

            Comprei SotC para PS3, um dos jogos mais imersivos e épicos já criados. Nesse jogo, você precisa destruir 16 seres gigantes (os colossos) para devolver a alma a uma mulher morta. A história por trás é original e o final é inesperadamente diferente. A imersão é tamanha que você poderá sentir os pelos dos gigantes na sua mão enquanto os escala. O overworld é o maior que já existiu, mas é vazio. Não existem inimigos além dos chefões. A única exploração se dá pelos lagartos, que aumentam a sua estamina, e pelas frutas, que aumentam a barra de vida. Os cenários e a trilha sonora são pontos altos do jogo. A jogabilidade e a câmera são seus únicos pontos baixos e leva-se muito tempo para se acostumar a estes aspectos. Apesar disso, Shadow of the Colossus é um clássico e um dos melhores jogos para Playstation de todos os tempos.









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